Pisou uma garrafa estilhaçada, sofreu com as dores dos pequenos pedaços a entranharem-se nos seus pés desnudos, no entanto levantou o pé e tratou dele, admitindo a si própria e perante os outros que não deveria andar descalça, desprotegida perante tal perigo.
Ele obrigou-a a perceber e da pior forma que tinha pisado os estilhaços e as consequências de tal acto, contudo, caminha sobre uma longa estrada coberta de estilhaços, contente consigo próprio, como se os seus pés estivessem calçados e talvez estejam mesmo..
Ele obrigou-a a perceber e da pior forma que tinha pisado os estilhaços e as consequências de tal acto, contudo, caminha sobre uma longa estrada coberta de estilhaços, contente consigo próprio, como se os seus pés estivessem calçados e talvez estejam mesmo..
Apenas no final saberá se tem pedaços de vidros entre a pele cansada da caminhada ou se por outro lado, consegue ter os pés intactos.
A decisão de caminhar perante tão longa estrada foi só e apenas dele.
Poderia ter escolhido tratar dos golpes profundos dela, apoiá-la, não a deixar. .
mas
Preferiu, deixá-la à sua própria sorte, e caminhar, caminhar numa estrada que para ela, é e vai continuar a ser totalmente incógnita.
mas
Preferiu, deixá-la à sua própria sorte, e caminhar, caminhar numa estrada que para ela, é e vai continuar a ser totalmente incógnita.
Viu-o partir e só o seu coração sabe o que sentiu, se ele falasse conseguiria expressar-se na perfeição.
Demonstrou apenas uma pequenissima parte da sua dor, da sua mágoa de ver a pessoa que julgava estar ali para ela, para eles, desaparecer na infinidade da estrada.
Demonstrou apenas uma pequenissima parte da sua dor, da sua mágoa de ver a pessoa que julgava estar ali para ela, para eles, desaparecer na infinidade da estrada.
A decisão coube-lhe apenas a ele.