Sociedade portuguesa

Encontrei este texto publicado numa das redes sociais por uma rapariga e achei tanto de assustador como de revivência de uns largos anos, quando os meus avós contam experiências vividas das suas vidas.

"Caros senhores do Governo: ontem, ao sair do autocarro, vi uma menina. Rosto de 15, corpo de 10. Sorri para ela, dois segundos e segui caminho. Veio ao meu encontro: mão estendida e olhos de vergonha no chão. Perguntou se não tinha moedas. Eu, que estou farta que me venham pedir nos estacionamentos dos supermercados e a cada esquina do Funchal, endureci a voz e questionei-a para quê queria o dinheiro.
- Tenho fome.
Fiquei eu envergonhada. Muito.
- O que queres comer?
- Tanto faz. Pode ser pão.
Disse-lhe para vir comigo. Ela veio, aos pulinhos, sem dizer nada. Levei-a ao Pingo Doce, fiz-lhe um prato decente e sentámo-nos. Mastigou sem saborear, sem respirar. Disse-lhe três ou quatro vezes que podia comer devagar, que aquilo era dela, para ela. Mas só nas últimas garfadas vi-a realmente desfrutar da comida: já estava com o buraco da fome tapado e podia, então, experimentar os sabores com calma. Deixei-a acabar para conversarmos. Disse-me ter nove anos.
Caros senhores do Governo: nove anos, às oito e pouco da noite, no Inverno, sozinha, na rua. Porque tinha fome.
- Onde estão os teus pais?
- A minha mãe está em casa. O meu pai está em “Jer” (presumo que seja Jersey).
- E estão difíceis as coisas em casa?
- Sim. A minha mãe costumava fazer limpezas mas agora já não há muitas casas para limpar e então ela só vai a uma. E o meu pai foi trabalhar para “Jer” mas não tem conseguido mandar dinheiro estes últimos tempos.
- E tens irmãos?
- Sim, cinco.
- Assim pequenos como tu?
- Tem um com dois, outro com quatro, outro com sete, outro com treze e outro com quinze.
Olhei melhor para ela. Era bonita; lindíssima se penteasse o cabelo. Tive medo. Caros senhores do Governo: nove anos, à noite, na rua. Uma menina com fome, acessível, necessitada. Tive muito medo.
- E eles também pedem dinheiro?
- Sim, cada um tem que cuidar de si, não é?
Não, não é. Não deveria de ser. Caros senhores do Governo: as crianças são para serem cuidadas.
- Costumo pedir a quem parece simpático – continuou. Sinais de alerta na minha cabeça.
- Sim, mas há pessoas que parecem simpáticas mas depois fazem coisas más. Por exemplo, há pessoas que só ajudam se lhes derem algo em troca. Já te aconteceu?
Ela pensou. E eu agoniava por dentro.
- Houve uma vez que uma vizinha pediu-me para levar muitos sacos ao lixo e deu-me dois euros.
Sorri-lhe.
- Eu sei que há homens que querem sexo e dão dinheiro – disse-me, com a voz mais baixa.
Senti uma pontada na cabeça.
- Como sabes?
- A minha mãe disse que podíamos roubar e pedir. Roubar só a quem tiver mais que nós. Mas nunca fazer sexo. Está sempre a dizer isso. É bastante chata porque eu já lhe disse que nem sequer sei fazer sexo.
Caros senhores do Governo: já imaginaram o que é uma mãe dizer aos filhos que roubar e pedir pode ser? Já imaginaram a angústia desta mãe, todas as noites, a pensar que os filhos, por precisarem, podem cair no vício da prostituição?
- Já sabes que as mães são assim porque se preocupam connosco.
- A tua também te diz para não fazeres sexo pelo dinheiro mesmo que tenhas muita fome?
Caros senhores do Governo: o que se responde a isto?
- Sim, diz….
- Então é chata como a minha – sorriu.
Nesse momento, começou a mexer-se na cadeira. Perguntei-lhe se queria ir embora. Disse-me que sim, antes que ficasse muito tarde. Pedi-lhe para vir comigo. Comprámos pão de forma, manteiga e leite. O saco quase que era maior que ela – mas não do que o sorriso e o brilho nos olhos.
- A minha mãe vai ficar contente! – e olhou-me demoradamente. – Gosto muito dos teus brincos.
- Ah, gostas?
- Sim – levou a mão à orelha. – Eu tinha uns dourados em pequena, que a minha madrinha deu-me, mas a minha mãe teve que vender. Fiquei menos vaidosa. A minha mãe diz que essas coisas agora não importam.
Tirei os brincos e coloquei-os nos buraquinhos quase fechados dela. Caros senhores do Governo: eu tinha diante de mim uma menina que deixara de ser menina para crescer à pressa nas curvas da crise, palavra que já me causa vómitos. Ela suspirou.
- Vou guardá-los – e tirou-os à pressa. – Para quando casar.
- Mas isso ainda falta muito tempo – admirei-me. – Já pensas nisso?
- Eu sei que falta algum tempo – disse algum e não muito. - Mas é menos uma coisa que tenho que comprar. Mas ele tem que ter dinheiro porque não quero que os meus filhos passem fome. Quero ter dois filhos – e espetou-me dois dedos diante dos olhos.
Caros senhores do Governo: uns brincos rafeiros, de plástico, vermelhos. Para o casamento de uma menina que já não era menina e que tinha o plano bem traçado de casar com um homem rico.
- Olha, tu queres que eu fale com umas pessoas para tu e os teus irmãos poderem ir para um sítio seguro enquanto a vossa situação está assim?
Vi o pânico na expressão.
- Não! A minha família é feliz. Não quero separar-me deles. Isto vai mudar. O meu pai prometeu – meteu a mão na cintura, muito ofendida. – O meu pai faz sempre o que diz.
Caros senhores do Governo: eu espero que vocês permitam que este pai cumpra o que prometeu à filha. É que vocês já lhe tiraram tudo: deixou de ser criança e de ter os pais juntos, obrigam-na a mendigar na rua e a passar fome. Não lhe tirem, também, o orgulho em ter um pai que cumpre o que promete.
Caros senhores do Governo: dizem as mulheres da minha família que a vida é uma rodinha. Que o que fazemos aos outros, seja de bom ou de mau, volta sempre – mas sempre mesmo. Portanto, algum dia, em qualquer circunstância, em alguma vida, os senhores vão receber aquilo que estão a dar: miséria, desconforto, sofrimento e a impossibilidade de serem quem querem ser.
Caros senhores do Governo: só vos desejo que a vida seja muito cruel convosco."

Cumprimentos,
Valentina Silva Ferreira

Christmas

 
Adoro o espirito natalicio...
 
As luzes, as árvores, a caridade que pé ante pé se vai revelando nas pessoas.
Os sorrisos que são oferecidos, uma mão esticada a quem precisa ainda mais que nós próprios...
O Natal é mesmo isso.. Mais do que o senhor de barbas brancas a descer pela chaminé a deixar presentes a quem é oferecido um copo de leite quente e biscoitos...
São serões em frente à lareira em familia, ou sozinhos com a companhia de um filme ou um livro.
Bebidas quentes, que nos aquecem o coração e nos fazem por mais que não seja contribuir com um simples gesto que demonstre carinho e aqueça o Natal de muitos que não o têm com tanto conforto como nós..
 
O Natal é uma magia embrulhada em frio com nuances de caridade que nos enche o coração.
O Natal é feito por cada um de nós e por um conjunto de atitudes nobres que temos..
O espirito natalício é dos mais bonitos que conheço e adoro-o.



Momentos confortantes

A nossa casa, o nosso quarto, um simples cadeirão na sala, um sofá, ou até mesmo um puf em pleno café a transbordar de gente...

Pequenos pormenores que nos fazem sentir confortáveis, que nos fazem sentir no nosso ninho.. Acompanhados de uma chávena de chá, café, chocolate quente e um bom livro... Algo que nos conforte o coração e nos leve para um mundo totalmente à parte. Um mundo de imaginação, um mundo diferente, um mundo melhor, que nos roube um sorriso meio timido, ou mesmo uma lágrima..

Pequenos pormenores que transformam qualquer parte do dia no nosso ninho, onde nos sentimos totalmente protegidos.

Um bom livro e um sitio que nos diga algo, fazem bem e sabem ainda melhor.

Just hear the silence

E todos nós temos aquele momento no dia, todos em dias seja com mais ou menos intensidade, frequência... Em que paramos e ficamos connosco próprios. Aquele momento em que fechamos a porta do quarto, ligamos a música nos deitamos na cama e não pensamos em mais nada.. o cérebro bloqueia, o mundo pára. Somos só nós, a música, o nosso batimento cardíaco e a nossa respiração...

Todos precisamos de nós, de tempo para nós próprios, para a nossa nostalgia.
Todos precisamos de silêncio, o nosso silêncio. 
A nossa nostalgia.. 
A nossa música...
O nosso momento..
O nosso silêncio... 

Somos de nós próprios e vamos sempre precisar de nós.

Time machine

-"Se pudesses, a que ano voltavas?"
-"Nenhum. Todos os anos foram passando. É como um sonho. Vamos sonhando e acordando."

Dificil ficar indiferente a esta simples frase quando todos nós tendemos sempre a ter uma certa nostalgia no que diz respeito ao passado, às nossas memórias, momentos que fizeram, e continuam a fazer parte de nós.

Todos temos uma história, memórias que guardamos com todo o carinho e muitas são as vozes que se pronunciam acerca deste assunto e ouvimos desde sempre e sempre ouviremos coisas como
"Quem me dera poder voltar a trás"
"E se existisse uma máquina do tempo?"
"Gostava de voltar a trás mas saber o que sei hoje" ... entre tantas outras que nos dizem ao longo dos anos.

Mas a verdade é esta: Passado é passado. Não volta. Por mais parecida que a situação nos pareça vão sempre existir nuances. Pequenos detalhes que farão toda a diferença.
Vamo-nos construindo, sofrendo.. Da melhor ou pior forma aprendemos connosco mesmos. E amadurecemos.

E por isso mesmo todos os anos são como um sonho.. Vamos sonhando, vivendo, aprendendo, e depois acordamos, analisamos e vemos como evoluímos e como determinada situação nos fez mudar.

"See u soon!"

 
"Adeus" expressão fria, longa, demasiado definitiva...
Habituamo-nos a ouvi-la como forma de despedida, mas uma despedida tão dolorosa, que custa, que dói, e faz parecer que é para sempre.

Use-se o "até logo", "até depois", "até um dia"
Expressões menos duras, mais confortantes... Pois mesmo que não queiramos, o mundo, é um T0, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra voltar-nos-emos todos a ver.
Em melhores ou piores alturas, combinado ou totalmente imprevisivel, esbarrando num metro, numa fila, em plena rua, ou simplesmente por engano no telemóvel, e-mail... Tantas outras formas.
Que sejam ditas expressões menos duras por maior que a raiva e o rancor sejam.
 
O mundo é um T0, nunca parará de girar por mais que queiramos. A pausa, não será uma hipótese, e enquanto houver mundo vão sempre existir voltas de 180º e 360º

So...
"See u soon!"

"A vida num flash"

Foi das expressões mais simples, e mais bonitas que já ouvi e que  mais me deixou a pensar.


Por mais que passem os anos, por mais horas que coleccionemos no nosso pequeno mundo, no nosso livrinho de histórias a que chamamos de vida, tudo, poderá ser resumido a um simples flash.
Um flash que nos ocorrerá num dado momento em que nos sentimos mais frágeis, ou então não. Um flash que queremos para sempre recordar. Um flash que nos aquece o coração e nos rouba um sorriso.
Um flash, aquela luz intensamente branca que nos faz fechar os olhos momentaneamente.
E tudo se resume e resumirá a um flash, a momentos selecionados pela nossa mente. Momentos mais ou menos bons, mais ou menos intensos, mas momentos que fazem parte de nós, do nosso livirnho.

Somos flash's.

Simplicidade

Sou assim..Simples.
Gosto de pessoas sinceras, de pessoas que se preocupam, que não me vêm apenas com olhos de ver mas sim com olhos de quem observa, de quem sabe quando necessito explodir ou não.
Sou simples...
Não gosto que me faltem ao respeito, que digam sim e pensem um redondo não.
Gosto de carinho, de beijos verdadeiros, de abraços que me tirem o ar, de sorrisos contangiantes.
Sou simples...
E a minha simplicidade, de tão simples que é pode ser complexa.
Mas hei-de ser sempre assim...
Simples, sincera com quem o merece, hei-de respeitar todos os que têm um lugar no meu pequenino coração e excluir todos os que deixaram de dizer. Guardo-lhes rancor, muito... Especialmente quando não falam e julgam que uma esponja absorve o assunto sem que seja falado. Não sou assim, desculpem.

Com toda a sinceridade;
Catarina

Familia.

Sou da opinião que a familia com mais ou menos defeitos que tenha é a nossa familia. O nosso presentinho, o nosso apoio, aqueles que mais nos são, que nos acompanham, que nos dão na cabeça quando têm toda a razão do mundo e também quando são precipitados. Fazem asneiras, pedem desculpa, crescem, ajudam-nos a crescer, transmitem-nos conhecimento, experiências de vida, erros passados que tentam que não sejam repetidos por nós. Deixam-nos livres para que batamos com a cabeça na parede, e se for necessário deixam-nos repetir o erro. Sabem que mais cedo ou mais tarde lhes daremos razão, mas não nos dizem "eu avisei-te" limitam-se a abraçar-nos, aqueles abraços que sabem a "está tudo bem, eu estou aqui".
São os primeiros a torcer-nos o nariz quando acham que estamos a dizer a maior barbaridade e se for preciso riem-se na nossa cara sem o mínimo de vergonha.
São a nossa família, a nossa história, quem faz de nós o que somos.

So true

 
E que atire a primeira pedra quem não se vê neste conjunto de letras.

Universitários.

Sim é mesmo isto :D

"Ser universitário é...
É o começar tudo de novo…
É confiar em alguém de novo…
É conhecer pessoas que nunca pensarias vir a conhecer…
É sair quando queres, e voltares quando queres…
É ser-se responsável…
É não ser-se responsável…
É ser-se burro e inteligente ao mesmo tempo…
É ficar a dormir quando tens aulas para ir…
É não te importares de ficares a dormir…
... É experimentar novas coisas…
É descobrir que há pessoas para a vida…
É descobrir que há pessoas que nem na faculdade deviam andar…
É ter exames e pensar porque não estudou para as frequências…
É estar na internet e dever estar a estudar…
É ter 3 grandes aliados: café, wikipédia e vodka…
É ter vontade de beber, e não ter dinheiro para o fazer…
É ter dinheiro para beber, e muita vontade de o fazer…
É apanhar uma alta bebedeira e dizer que nunca mais bebe…
É ver o tempo a correr…
É chegar ao fim e querer repetir tudo de novo…”

People... read!

Refere-se a homens, mas mulheres, rapazes, raparigas, adolescentes, adultos.. Todos os que têm alguém a seu lado... Leiam, valorizem!

''Olhe pra sua namorada. Agora responda: Quantos homens você acha que são loucos por ela? Quantos você acha que ficam encantados com aquele sorriso que só ela tem? Devem ter vários, né? Você não sabe quem são, mas existem. E apesar disso, ela encontrou você. Na verdade, ela te escolheu. É, você! Que não é nenhum príncipe, cheio de falhas e imperfeições. E mesmo assim, ela insiste em te chamar de príncipe, de perfeito. Muito boba, né? Ela te ama assim, exatamente do jeito que você é, imperfeito. Agora, eu te pergunto: tem dado valor? Muitos invejam você e estão só de olho, esperando seu primeiro vacilo para atacar. E aí, amigo, vai esperar para vê-la nos braços de outro? Sorrindo das piadas de outro? Fazendo um cafuné em outro? Bate até uma pequena raiva só de imaginar, né? Agora vai lá, passa a mão no cabelo dela e diz que ama. Liga só pra saber como ela está.
Dê valor enquanto tem, porque quando perder só vai dar arrependimento !"

Actos carinhosos, não pagam nem nunca pagarão imposto..
Que se usem, abusem, desfrutem..

Friendship


Não é da minha autoria, mas é totalmente verdade, e merece sem duvida nenhuma ser partilhado.
Obrigado a todos os que fazem parte.
Obrigado a todos os que contribuem de uma forma ou de outra.
 
"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! "
Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

Shhh...

 
 
Shhh...
Sinceramente? este é o som mais apetecível ultimamente...
O silêncio tem tantas palavras, tantas perguntas, tantos pensamentos e pode não ajudar a resolver nada ou quase nada mas tem o fantástico poder de nos fazer pensar.. De quase nos gritar aos ouvidos, abanar-nos..
Shhh...
Deixemos que o silêncio comande alguns dos nossos segundos, minutos, no meio da imensidão de horas vazias que muitas vezes reinam os nossos dias.
Deixemos que ele se pronuncie, que nos tente ajudar...Ou simplesmente que nos faça companhia.
Shhh...
Fechemos os olhos e deixemos que o silêncio tome conta do nosso mundinho, da nossa mente...
 


Que viagem histórias...

Era uma vez....
Existiu em tempos....
Num reino longinquo...
Todas as expressões e mais algumas são usadas para as histórias de finais felizes, onde existe moral, erros, mas acima de tudo, onde o bem vinga sempre.
Histórias feitas de sonhos, coragem, romantismo, mas sobretudo sonhos.
Linhas que transbordam sonhos de quem as escreveu.
Sonhamos que a nossa vida, a nossa história seja repleta de todos estes feitos....
Então peguemos neles e escrevamos, escrevamos todas as palavras que nos inspiram, expressões que nos fazem dar gargalhadas sinceras...Nomes... Escrevamos nomes que nos inspirem, que nos façam companhia, que nos aqueçam o coração e façamos uma lanterna, uma lanterna onde todos os nossos sonhos, nomes, histórias, gargalhadas entre tantas outras experiências voem, percorram o mundo e espalhem a nossa felicidade, inspirem novas pessoas...
Que se escrevam sempre novas e melhores histórias.
Que se "desenhem" estradas mais coloridas.
Que se pintem quadros mais coloridos.
Que se alimentem esperanças.
Que se aqueçam corações.
Que se façam viajar muitas lanternas repletas de emoções.

NewYear

"Ano novo, vida nova."
Sempre se ouviu e sempre ouvirá.
Novos pensamentos, novas ideias, novas vontades...Todos somos assim.
Quando algo é novo temos vontade de mudar o mundo, de virá-lo de pernas para o ar. Fazer algo diferente do ano anterior, estabelecer novas metas, fazer novas conquistas, esquecer o ano que passou e todos os maus momentos que passamos.
Estabelecer novos lemas...
O meu?
Não desistir dos que mais me dizem.
Momentos dificeis? Muitos... Mas por mais lágrimas derramadas, todos os sorrisos esboçados foram mais que sinceros. Todos os que fizeram, completaram, e ajudaram a superar 2012, dizem-me imenso, são importantes em todos os aspectos.
Muitos foram os momentos de pura desilusão, erro, mágoa extrema e perdas ainda maiores... No entanto existiu sempre conforto, palavras, abraços, silêncios maravilhosos.
Se 2012 valeu a pena? Sem dúvida nenhuma.
Mudaria alguma coisa? Muitas, mas sou um simples ser respirante que como todos erra.
Lições? Muitas
Experiências? Ainda mais...
Momentos marcantes? Guardo-os com todo o carinho no coração.

Ciclos viciosos

E no final de contas os sobreviventes são sempre os mesmos. A guerra é sempre a mesma.. Um ciclo vicioso, onde coração, cérebro, "se's", "talvez" lideram durante tempo ilimitado. Onde a noite é a pior inimiga e onde nenhuma resposta é encontrada. Lados positivos, lados negativos, lados mais coloridos, outros totalmente obscuros, e no final de contas, só se perde. Perdem-se horas de sono, descanso e apenas uma conclusão: Não nos cabe a nós dar as respostas! Não nos pertencem. Apenas nos resta sobreviver e esperar que o tempo nos traga o que queremos saber. Ou não, se o tempo assim o determinar. E dependemos dele, dependemos da espera, da vontade que nos é alheia, da importância que nos é ou não dada, pelo valor que temos ou não.
Não nos cabe a nós correr continuar a insistir, andar atrás, quando o fizemos e nenhuma resposta foi dada, nem uma única palavra trocada.