Linhas que carregam mais do palavras...


Durante toda aquela aventura havera encontrado um caderno que ao longo da sua exploração foi percebendo que não se tratava de um caderno qualquer mas sim de uma espécie de diário onde eram apontadas as marcas pelas quais passava. Fossem elas boas ou menos boas.
No entanto houve uma que lhe chamou especial atenção.

“Tinha começado mais um dia em que havera sido tomada uma decisão que viria a afectar os seus futuros, tanto próximo como longínquo. Ainda com uma réstia de esperança, que acabou por se desmoronar por completo, e em menos de 3 minutos ficou sem chão. Pânico, medo foram apenas alguns dos muitos sentimentos que teve em menos de nada. Um misto inexplicável.. Foi a pior notícia que deu até então.
Após a certeza e ter partilhado a dor, mesmo não sendo pessoalmente, o caminho a seguir não era difícil de escolher…
As 4 semanas seguintes,  foram o descobrir de um mundo à parte. Um mundo onde o medo,  tristeza e insegurança reinavam. Um mundo do qual toda a gente deseja fugir.
O tempo passou, e se era de esperar  que as coisas não agravassem… As 2 últimas superaram esmagadoramente as expectativas. Descobriu e assustou-se com a quantidade de dor a que o corpo humano pode estar sujeito num ápice, com a força de químicos.
É difícil escolher as palavras certas para uma marca à qual não se consegue descrever a dor, angústia sofrida, tal como o apoio recebido, que marca todos os pedacinhos possíveis e imagináveis existentes no coração.

Durante todas as 4 semanas as frases que mais marcaram todo este processo foram:
“Tens a certeza? É uma algo que vai ficar para sempre na nossa memória.” 
“Não fiques assim. Não és a primeira, nem serás a última.”
“Eu estou aqui. Podes morder-me se quiseres.”
"Eu estou aqui." “