My love, my arms are yours :$

Meu amor, hoje sem dúvida, fiquei com o coração totalmente partido.

Desconhecia a dor, a TOTAL dor de ficar assim. Se acahava quea conhecia, enganei-me redondamente.

Hoje ver-te como vi, destroço-me de um modo que desconhecia mesmo.
Lembraste quando falei contigo de andar desnorteada? quando comecei a fumar que nem doida? que só sabia o que era chorar, não conhecia a palavra dormir, só queria hibernar? Hoje senti-me que te sentes assim, ou pior. .

Refugiei-me tanto no tabaco, fugia do mundo, por um momento sozinha em que muitas as vezes não ouvia nada, ficava só ali a marcar presença.

Saber que chegaste à tua cidade natal, e em vez de teres um cantinho de conforto, um colo onde te enrolares, braços onde te afogar, tiveste que encarar ainda mais problemas, mostrar outra vez a tua faceta mais forte.

Senti-me super mal, por ter sentido que na Terça feira estive contigo e reagi como sempre, com grande festa, porque para mim és aquela pessoa que é a minha mãe, lá está, para além do orgulho, és um ponto de abrigo, vá GIGAAAANTEEEE :$



Partiu-me mesmo o coraçãozinho todo ver-te como vi hoje.
E minha querida, minha mãe, meu ponto de abrigo, meu orgulho, meu mais que um simples pedaço de coração, quero que saibas que estou aqui, para TUDO, e não é só para perguntar se está tudo bem. Estou aqui para um simples abraço, chorar contigo, não são precisas palavras. O meu colo é teu, os meus ombros são todos teus, toda eu sou e quero ser o teu ponto de abrigo, o teu refúgio. . Deixas?

Não te posso prometer o mundo, mas prometo, estar aqui sempre <3

I can't say a word

Percorridas, analisadas e quase que seleccionadas todas as letras que compõem o teclado começaram a linha do inicio deste texto, desabafo, algo como uma tentativa de escrita quase como frustrada.

São apenas um molho de palavras quase sem sentido nenhum, que se juntaram com o único e simples objectivo de evidenciar uma revolta, frustração, ou talvez coisa nenhuma da parte de alguém que se perde constantemente neste raciocinio.



Alguém que não sabe ao certo o que pretende.

Circulam-lhe montanhas de pensamentos pela cabeça mas não os consegue definir ao certo.

Sente-se como uma criança, indefesa, perdida, enrolada em imensas cordas todas elas com pontas soltas. Cada uma delas simboliza o que não entende em si. Quase consegue 'afogar-se' nelas.

Precisa de actos que a ajudem a atar essas pontas. Necessita de certezas.